A primeira sondagem terminou com os seguintes resultados:
Votos apurados: 22
Dirigentes
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0 (0%)
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Jogadores
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12 (54%)
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Público
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9 (40%)
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Treinadores
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1 (4%)
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O meu muito obrigado a todos quantos votaram nesta sondagem.
A maioria (54%) manifestou que o basquetebol deve ser pensado e orientado para os jogadores. A opção "Dirigentes" não obteve qualquer voto. Este último dado parece-me bastante significativo, mas debrucemo-nos um pouco sobre a escolha vencedora.
De facto, o basquetebol foi na sua génese pensado por um treinador canadiano, mais precisamente por um professor de educação física, para ocupação dos seus atletas/alunos. Logo, o jogo desde sempre foi orientado para o praticante, missão periodicamente visível aquando das sucessivas alterações às suas regras. Ou seja, não havia público e como não se pode considerar o Dr. James Naismith como sendo na altura um dirigente, os únicos envolvidos foram treinador e jogadores. Com estes últimos a serem claramente a razão original do aparecimento do jogo.
Mas esses mesmos atletas hoje em dia têm diversas necessidades adicionais. Como já não estamos a falar apenas de aulas de educação física, mas sim da prática regular e competitiva, vários são os requisitos a ter em atenção: rendimento escolar, descanso, alimentação, equipamentos desportivos, etc...
Se num patamar inferior, o público é determinante para a manutenção de um clima saudável e de um contexto de permanente ligação dos pequenos clubes com as comunidades locais, à medida que o nível competitivo se eleva também a importância do público se torna crescente. Daí decorre que o público deva ser encarado como pedra basilar de um desporto que se quer rentável para quem nele investe, para que os atletas tenham as melhores condições para a prática desportiva que escolheram. E esta rentabilidade (e consequente melhoria das condições para os atletas) só se consegue com mais e mais público a querer assistir e participar activamente em bons jogos de basquetebol.
Considero assim positiva a percentagem de votos (40%) obtida pelo "Público" e um pequeno, mas bonito, sinal de esperança...
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