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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Servir para Liderar


"Quem quiser ser líder, tem de servir primeiro. Se quer liderar, deve aprender a servir." - Jesus Cristo

Este é o conceito primordial a apreender por parte de quem lidera pessoas! Seja em família, em empresas, em equipas, em organizações voluntárias, militares ou estatais. A frágil linha entre Poder e Autoridade deve ser identificada e, apesar de todos os benefícios, segurança e conforto do exercício do Poder, esse mesmo Poder resultará na natural degradação das relações se a aposta não for clara e contínua na Autoridade (reconhecida). A Liderança deve passar então por uma análise periódica dos paradigmas que regem a nossa "viagem" nesta vida, sempre com a disposição verdadeira de procedermos regularmente a mudanças nos nossos comportamentos.
A Liderança começa com a vontade, que é a capacidade única que os seres humanos possuem de sintonizar as suas intenções com as suas acções e de escolher o seu comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos AMAR, isto é, satisfazer as necessidades legítimas e reais (não os desejos) daqueles que lideramos. Para satisfazermos as necessidades dos outros teremos de nos predispor a servir e, inclusivamente, a fazer sacrifícios. Quando servimos e nos sacrificamos em prol dos outros, construímos autoridade e influência. E quando exercermos a nossa autoridade sobre as pessoas, teremos ganho o direito de sermos designados por LÍDERES.
Ao invés, podemos sempre optar por ser um "gestor gaivota", indivíduo que voa periodicamente para a área de alguém, faz muito barulho, larga excrementos em cima das pessoas, talvez até coma a sua comida e depois desaparece.
A MUDANÇA contínua dos paradigmas que regem a nossa vida partirá sempre de dentro de cada um de nós!

Ou, como diz um ancestral provérbio chinês: "se você não mudar de direcção, acabará por chegar exactamente ao lugar de onde partiu"...

   

sábado, 9 de junho de 2012

Livro do Mês


The Essential Wooden is the ultimate collection of Wooden’s opinions and observations on achieving exceptional leadership in any organization, with 200 invaluable lessons for inspiring championship performance.
Coach Wooden offers his hard-won wisdom on building an organization that performs at its full potential under pressure, from preparing and training the team to instilling personal drive and dedication. He takes his famous Pyramid of Success to the next level, filling the entire book with his straight-shooting personality and keen insight on human nature.
Wooden shares rarely seen preseason letters to his players, revealing how he instilled productive attitudes and winning ways. He also includes previously unpublished analyses from former players and managers, including Bill Walton and Kareem Abdul-Jabbar. From Wooden’s earliest days as a leader through his legendary UCLA dynasty, The Essential Wooden distills a lifetime of learning into the leadership playbook for the twenty-first century.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Livro do Mês

Uma narrativa inspiradora sobre uma tradição africana de colaboração e trabalho de equipa...



"John Peterson, o novo director de um departamento de crédito numa grande empresa, está com dificuldades no seu trabalho. A sua equipa não está a trabalhar tão bem quanto seria necessário e o departamento arrisca-se a não cumprir os seus objectivos. A única solução que John vê é assumir mais responsabilidades e fazer ele mesmo o trabalho que falta – à custa de noites e fins-de-semana. Quando um membro da sua equipa começa a ficar até mais tarde para lhe fazer companhia – um jovem vindo de uma pequena aldeia africana – aprende o poder da tradição ancestral africana de Ubuntu! Pouco a pouco, John começa a mudar a forma como encara o seu trabalho, a sua equipa, e até a sua vida.
Uma narrativa cativante com uma mensagem profundamente original para o mundo empresarial contemporâneo, Ubuntu! revela as estratégias mais eficazes para ultrapassar os receios, inseguranças e o egocentrismo que permeia os nossos ambientes de trabalho, substituindo-os com uma cultura de respeito e colaboração."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sondagem

QUE CONSEQUÊNCIAS PARA EQUIPAS QUE RECUSAM COMPETIÇÕES EUROPEIAS?

Nenhuma
2 (18%)
Multa
3 (27%)
Descida
5 (45%)
Inatel
1 (9%)

Votos apurados: 11
Mais uma vez, o meu muito obrigado a quem ousou participar.
Os resultados, a meu ver, são clarificadores. Clarificadores da importância que os meus leitores dão a esta questão: "quase nenhuma". De facto, num período em que o blog teve mais de 1500 visitantes, apenas 11 votos foram registados. Menos de 1%, o que revela, no mínimo, desinteresse por esta questão. Ou seja, o "cordão umbilical" que nos liga ao continente europeu, pelo menos no que ao basquetebol diz respeito, aparenta estar seriamente em risco...
De entre os que votaram, a maioria (9 votos ou 82%) concorda que não se pode ter consequências iguais caso se aceite ou se recuse o desafio de entrar nas competições europeias. Apenas 2 votantes (18%) consideram que é do maior interesse do basquetebol que as consequências sejam nulas para quem recusar esse desafio.
À semelhança de outras modalidades, em que as equipas que garantem uma classificação que acarreta a representação nacional em competições internacionais são penalizadas caso não honrem essa conquista, também me parece que o basquetebol teria muito a ganhar se, aceitar ou não o desafio de competir na Europa, tiverem futuramente consequências distintas.
A consequência mais votada foi a "Descida", penalização que certamente faria repensar a ligeireza com a qual se toma a decisão de "não ir a jogo"...
A propósito da nossa relação com a Europa, aqui partilho uma transcrição do livro “Portugal Hoje – o medo de existir”, de José Gil (Relógio D’Água, 2008), cuja leitura atenta recomendo vivamente.



“De que tamanho somos, nestes tempos de mudança? Que se levante a questão significa que ainda não ajustámos a nossa estatura real à imagem que dela possuímos. Com tantas imagens de nós todos os dias a indicar-nos uma medida, não atinamos com o tamanho certo. Este, aliás, só se alcançará quando finalmente nos abrirmos a outros povos, a outros países. O nosso verdadeiro tamanho medir-se-á então pelas trocas constantes que com eles tivermos. Constataremos que possuímos um tamanho variável, e que essa variabilidade necessária é função da capacidade de sermos nós (de nos expressarmos, de criarmos) sem dependermos de imagens forjadas por puro auto-espelhamento. Variabilidade própria do nosso tamanho que se exprimirá (em condições ideais) na sua máxima potência (porque estamos agora muito longe desse alvo). Deixaremos finalmente de perguntar «de que tamanho somos nós, portugueses?», porque deixaremos de ter problemas de identidade.
Assiste-se, neste momento inicial do século XXI a um esforço desesperado para afirmar Portugal, quer dizer, para que Portugal subsista, inscrevendo-se na Europa. Isto passa, fundamentalmente, pela inscrição da nossa imagem no espaço internacional (não pela inscrição do nosso trabalho e da nossa criação no plano da produção e criação dos outros países). Interessa-nos menos, por exemplo, estabelecer trocas, intercâmbios, misturas, osmoses, canais de comunicação permanentes com culturas das nações europeias, do que saber que as nossas produções têm grande eco «lá fora».O «lá fora» continua longe de nós.

Ora, todo esse esforço redundará em puro benefício vão, em simples gratificação do ego nacional, enquanto não inscrevermos também as culturas estrangeiras na nossa própria cultura. Como o poderemos fazer se não conseguimos inscrever-nos a nós, na nossa terra, na nossa história e na nossa existência? É porque somos o país da não-inscrição que tanta dificuldade tem em se inscrever na Europa; e que com tão fracas forças se lhe opõe, enquanto aquela irreversivelmente se inscreve com violência no nosso território.
O português adquiriu, dentro de certos limites, reflexos de não obediência à lei. Não obediência não significa desobediência, pelo contrário, é uma maneira de escapar ao ditame estrito dentro do próprio âmbito da lei. Escapa, pois, não escapando à lei geral. Trata-se, no fundo, de não cumprir a lei, mas seguindo uma espécie de jurisprudência muito particular. Como a lei admite sempre um espaço de tolerância, espaço deixado neutro pela possibilidade de diferentes interpretações do seu significado, o português aproveitou imediatamente essa margem de indefinição para aí salvaguardar a sua tendência à não-acção, ao não cumprimento da lei. É a sua tendência à não-inscrição que opera. Faz desse espaço de tolerância um espaço de não-inscrição por excelência. Daí a verdadeira repugnância em cumprir as leis – que não deriva de um qualquer espírito de rebeldia ou de negação do poder, mas da vocação lusitana para o não-acontecimento.

Mas o medo está lá, para tudo regular. Assim se compreende que a zona de comportamentos que escapa à lei, longe de permitir transgressões, incitar ao desacato, fazer eclodir excessos, experiências intensas ou anormais, conduza à resignação, à inércia, à complacência relativa a todas as normas, ao consenso forçado. Essa zona reduz-se, afinal, a uma zona de submissão."


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Livros do Mês

Este mês o tema é a Excelência.
Este hábito diário, tão pouco cultivado e exigido, bem como os percursos, a coragem e as lições que o suportam, é o que podemos encontrar ao longo destas duas obras de referência no meu trabalho como treinador. Os autores (Michael Jordan e Jorge Araújo) oferecem-nos aqui a sua visão e a sua própria experiência, de grande utilidade para atletas, treinadores, pais, dirigentes, professores, empresários, políticos, desempregados, etc... 
Boas Leituras!



"The most extraordinary athlete of our time shares the rules he lives--and succeeds--by in an inspirational classic sure to be treasured by everyone. Jordan shows how to set goals and overcome obstacles, confront fear and self-doubt, be a leader and a team player, stay focused and fight distraction." - in www.amazon.com




"Em A Busca da Excelência encontrará momentos marcantes e emocionantes de mais de cinquenta anos da vida profissional do autor. Um caminho árduo, em que, algumas vezes, os insucessos foram o patamar de experiência essencial para alcançar o sucesso. Um livro para aprender a lidar com incompreensões, resistências e derrotas sem nunca deixar de ter a vitória e a excelência como meta." - in www.clubedoslivros.org

sábado, 7 de janeiro de 2012

Livro(s) do Mês


Aqui deixo mais duas sugestões de leitura. Estas são as minhas referências para o treino mental que vos tenho aqui apresentado. A primeira (Basketball FundaMENTALs) foi-me dada a conhecer há uns anos pelo meu amigo Paulo Guilherme, especialista em psicologia desportiva. Já a segunda (The Team Captain Leadership Manual) foi-me apresentada aquando dos meus contactos com a University of North Carolina, uma vez que é, há bastante tempo, a base de todo o seu extraordinário programa desportivo. Boas leituras...



"From shooting slumps to clutch free throws, this easy-to-use book will help coaches and players learn the psychological basics of basketball. Basketball FundaMENTALs is an excellent book for the coach who wants to keep ahead of the game. With the game of basketball becoming more and more a game of the mind, this book offers the coach who practices its fundamentals a big edge over those who do not." - www.amazon.com


"Designed for both athletes and coaches of all sports, this one of a kind Team Captain’s Manual details a proven 10 week leadership development program to build effective team leaders.
Create team captains who: set the tone for your team, hold their teammates accountable to a higher standard, constructively confront their less disciplined teammates, know how to refocus their teammates when they are down or distracted, and take care of a lot of team problems so you don’t have to." - www.amazon.com

sábado, 10 de dezembro de 2011

Livro do Mês

Todos os meses deixarei aqui uma sugestão de leitura. Aqui fica a primeira. Um livro que mudou a minha forma de abordar o basquetebol.


"Chicago Bulls coach Phil Jackson shares his experience of combining sports and spirituality to lead his team to success, explaining how to nurture a positive group dynamic and detailing the methods he uses to teach his players how to think collectively, overcome anger, and look beyond jealousy." - www.amazon.com